Meia-Vida: 5 a 7 horas
Concentração normal: inferior a 1 mg/dL
Crescimento da PCR em infecções bacterianas
comumente atinge valores de 40 mg/dL
A PCR é uma proteína de 115 kD, composta por 5 subunidades idênticas (pentâmero). É um constituinte normal do soro humano, onde em condições normais, mantém concentrações inferiores a 1 mg/dL. Na vigência de um estímulo inflamatório apresenta uma rápida elevação dos seus níveis, já observados a partir de 6 horas, atingindo um pico após 50 horas, que pode chegar a 1000 vezes os valores basais. A meia vida é curta (5 a 7 horas), o que o faz aproximar-se do conceito de uma prova de fase aguda "ideal", e o torna muito atraente para o acompanhamento de processos inflamatórios agudos.
Pelo fato de apresentar elevações mais significativas nas infecções bacterianas (atingindo comumente valores superiores a 40 mg/dL) do que nas infecções virais, este método tem sido amplamente utilizado na prática clínica com a finalidade de decidir-se sobre o início de uma antibioticoterapia em um quadro infeccioso ainda com sua natureza (se bacteriana ou viral) ainda não totalmente esclarecida. A literatura mostra inúmeros estudos da utilização da dosagem da PCR por métodos quantitativos na distinção de meningite bacteriana x meningite viral, pneumonia bacteriana x pneumonias virais e artrite séptica x artrite reativa, com resultados que confirmam a sua eficácia. A PCR é considerada também um bom indicador de infecção bacteriana em pacientes de risco nos quais a avaliação clínica de uma infecção é difícil de ser feita, como em recém nascidos e pacientes com LES em atividade, entre outros.
Nos pós-operatórios a persistência de níveis elevados de PCR ou a sua elevação secundária pode ser um indicador de complicações. Na clínica obstétrica a presença de níveis elevados de PCR em uma rotura de membrana amniótica sugere infecção incipiente e constitui-se em indicação de antibióticoterapia.
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