Pular para o conteúdo principal

foneutrismo

Tratamento

Apesar da alta toxicidade da peçonha da armadeira, a absoluta maioria dos casos registrados são considerados leves e de prognóstico benéfico. Nestes casos o tratamento é sintomático resumindo-se a analgésicos via oral e anestésico local xilocaína e, em caso de ânsia de vômito, um antiemético como Plasil (Metoclopramida). Nos moderados que apresentam sudorese acompanhada de leve taquicardia e hipertensão, o tratamento sintomático é acompanhado do específico com soro antiaracnídeo. Nos casos graves que apresentam grandes alterações na pressão arterial com taquicardia/bradicardia e sudorese profusa, uma dose maciça de soro antiaracnídeo juntamente com cuidados médicos intensivos tornam-se necessários.

--------------------------

Popularmente conhecidas como aranhas armadeiras, são aranhas agressivas que se apóiam nas patas traseiras, levantando as dianteiras quando molestadas. São capazes de saltos de até 30 cm quando atacam. São grandes, embora menores do que as caranguejeiras, com as quais costumam ser confundidas. Medem cerca de 5 cm de corpo e 10-15 cm de envergadura das patas. São cobertas por pêlos cinzentos curtos; possuem manchas claras nas patas e duas fileiras: de pontos claros ao longo do abdômen. Apresentam oito olhos, dispostos em três fileiras: dois anteriores, quatro medianos e dois posteriores.

Sua peçonha tem ação neurotóxica, ativando o canal de sódio, induzindo a despolarização das fibras sensitivas e musculares, e terminações nervosas motoras e autonômicas. Geralmente causam apenas dor intensa e sinais locais imediatamente após a picada, com ou sem irradiação. Em casos muito graves, geralmente em crianças, pode ocorrer priapismo, sudorese, tremores, convulsões tônicas, sialorréia, taquicardia, arritmias e distúrbios visuais, podendo levar ao choque neurogênico. Apesar dessas possibilidades, o prognóstico quase sempre é bom, e a morte é extremamente rara.

1. Tratamento.

Infiltração local com anestésico sem vasoconstritor (4,0 ml) a 2%. Se a dor for persistente, repetir a infiltração até duas vezes, com intervalos de uma hora.

Se ainda assim persiste a sintomatologia, há indicação da aplicação de soro antiaracnídeo polivalente 5-10 ampolas EV. Devem-se ter os mesmos cuidados observados na soroterapia dos acidentes ofídicos. Recomendam-se tratamento complementar, calor úmido local e analgésicos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Síndrome Cerebral Perdedora de Sal (SCPS)

Essa síndrome foi descrita em 1950 em três pacientes com lesões cerebrais, e os autores já acenavam com a possibilidade de que alterações cerebrais provocariam natriurese e, em conseqüência, depleção de sal e perda de líqüido extracelular (47). Nos anos 80, alguns autores destacaram o fato de que nem todos os pacientes com hiponatremia e com lesão cerebral poderiam ter a sua hiponatremia explicada pela SIADH, mas sim pela SCPS (48). Desde então vários trabalhos têm demonstrado a presença dessa síndrome em portadores de traumatismo crânio-encefálico, tumores cerebrais, infecções intracranianas, hemorragia subaracnóidea espontânea e após cirurgia transesfenoidal para tumores de hipófise (31,49). A fisiopatologia dessa síndrome não está clara. Estudos têm demonstrado pouca correlação entre os níveis de PAN e a hiponatremia em pacientes portadores de hemorragia subaracnóidea (50-52), os níveis foram normais em um paciente hiponatrêmico após cirurgia transesfenoidal (53) e sem diferença

termo: Espaniomenorréia

Espaniomenorréia é a alteração da menstruação caracterizada pelo aumento do intervalo menstrual, devendo este ser maior do que 45 dias entre uma menstruação e outra. Assim temos as alterações quanto ao intervalo menstrual: Opsomenorréia: pequeno aumento do intervalo; Espaniomenorréia: intervalo maior que 45 dias; Amenorréia: ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o temos atraso menstrual. Fonte: Unifesp Virtual

Hidroxizina: Cálculo da Dose

Peso Dose anti-histamínica 6 a 8 Kg 1,5 a 2,0 ml de Hixizine xarope/tomada 8 a 10 Kg 2,0 a 2,5 ml de Hixizine xarope/tomada 10 a 12 Kg 2,5 a 3,0 ml de Hixizine xarope/tomada 12 a 24 Kg 3,0 a 6,0 ml de Hixizine xarope/tomada 25 a 40 Kg 6,0 a 12,5 ml de Hixizine xarope/tomada Peso Dose sedativa 6 a 8 Kg 1,8 a 2,4 ml de Hixizine xarope/tomada 8 a 10 Kg 2,4 a 3,0 ml de Hixizine xarope/tomada 10 a 12 Kg 3,0 a 3,6 ml de Hixizine xarope/tomada 12 a 24 Kg 3,6 a 7,2 ml de Hixizine xarope/tomada 25 a 40 Kg 7,5 a 15 ml de Hixizine xarope/tomada Quando a sedação não for desejada, as doses anti-histamínicas de Hixizine xarope devem ser inferiores às doses sedativas. Pode-se administrar de 2 a 4 doses /dia de acordo com a resposta clínica do paciente ADULTOS: Dose anti-histamínica: 1 a 4 comprimidos/tomada Dose sedativa: 2 a 4 comprimidos/tomada Dose Máxima: 400 a 600mg/dia Pode-se administrar de 2 a 4 doses /dia, de acordo com a resposta clínica do paciente Quando a sedação não for desejada, as dos