Cirurgia Bariátrica ou Gastroplastia (gastro = estômago, plastia = plástica) são o conjunto de técnicas cirurgicas usadas para reduzir a capacidade volumétrica do estomago. Com a finalidade de reduzir a quantidade de alimentos ingeridos e consequentemente tratar a obesidade.
São técnicas de Gastroplastia:
Técnica de Fobi-Capella (Y-de-Roux) (problemas a longo prazo defict de vit B12 - Há recomendações de 500 a 600 mcg/dia para paciente submetidos a esta técnica para manter niveis satisfatorios de vit b12 plasmatica, ou 100 mcg via IM qdo VO não eficaz)
Fontes:
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Cirurgia Bariátrica (acesso em 22/11/2015)
Material da SBEM
São técnicas de Gastroplastia:
Técnica de Fobi-Capella (Y-de-Roux) (problemas a longo prazo defict de vit B12 - Há recomendações de 500 a 600 mcg/dia para paciente submetidos a esta técnica para manter niveis satisfatorios de vit b12 plasmatica, ou 100 mcg via IM qdo VO não eficaz)
Fontes:
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Cirurgia Bariátrica (acesso em 22/11/2015)
Material da SBEM
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Cirurgia Bariátrica
O número de obesos aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3. Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre este procedimento.
1 - Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidadeou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.
2 - Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.
3- Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho estomagoe também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
4- Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios. Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia.
5- Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares.
6- Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática.
7- A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocaremhipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso.
8 - A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
9 - Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.
10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto.
Consultoria: Dra. Rosana Radominski – presidente da Abeso, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM.
1 - Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidadeou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.
2 - Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.
3- Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho estomagoe também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
4- Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios. Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia.
5- Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares.
6- Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática.
7- A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocaremhipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso.
8 - A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
9 - Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.
10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto.
Consultoria: Dra. Rosana Radominski – presidente da Abeso, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM.
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