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Mostrando postagens de junho, 2014

Ascite

Conceito: É o acúmulo de líquido livre de origem patológica na cavidade peritoneal. A ascite não é uma doença, mas uma manifestação, quando não uma complicação , de um grande número de moléstias e síndromes. Na presença de Ascite é mandatário a realização de Paracentese, punção do líquido intraperitoneal para identificação de Exsudato (>30g/l) ou Transudato (<30 g/l) Ver Ascite com Transudato Causas: Cirrose Hepática (80-85%) Hipertensão Porta Pré-sinusoidal Desnutrição Síndrome Nefrótica Metástases hepáticas difusas Ascite Cardiogênica Ver Ascite com Exsudato Cirrose Hepática (15-20%) Carcinomatose Peritoneal TB Peritoneal Ascite Pancreática Ascite Biliar Ascite Quilosa Ascite Nefrogênica Vasculites Peritoneais Mixedema Diagnosticou Ascite é igual a paracentese Pesquisa da Causa Hepática (Cirrose, Ascite de Causa Cardíaca : Ascites causadas por insuficiência cardíaca geralmente estão acompanhadas por insuficiência respiratória que piora ao esfor

Dipirona

Dipirona sódica Dosagem em crianças gotas: ................................. 0,7xKg gotas 6/6h Dipirona 50 mg/ml ...............................................  Lactentes: 0,2xKg ml (50 mg/ml) Pré-Escolar: 0,3xKg ml (50 mg/ml) Escolar: 0,5xKg ml (50 mg/ml) Apresentações: Novalgina®, Baralgin®,  Em associação: Neosaldina® Drágeas (Dipirona, mucato de isometepteno, cafeína); Neosaldina® Solução gotas (Dipirona, cloridrato de isometepteno, cafeína)  Obs: Os fabricantes não recomendam usar em crianças menores de 3 meses ou com menos de 5 kilos pelo risco de comprometimento renal

Tratamento Asma Brônquica

1 Frente: Evitar carpetes, tapetes, pelúcias, animais dométicos. Orientação sobre Higiene da casa (passar panos úmido, evitar vassouras que levantem o pó) Uso de Tratamento nas crises: Salbutamol aerosol; Tratamento Refratário ==> Adicionar corticóide inalatório Tratamento Refratário ======> Adicionar LABA Tratamento Refratário ==============> Adicionar Antileucotrieno Não usar: Ambroxol Acebrofilina No tratamento da asma não há benefício no uso de expectorantes, uma vez que haverá aumento da produção de muco

Tratamento Anemia Ferropriva

Profilaxia para Anemia Ferropriva Tratamento com Ferro Oral: Sulfato Ferroso 300 mg (40 mg Fe +++ ) Informações da Bula As doses usuais recomendadas são: adultos: 1 drágea ou 1 colher das de sobremesa (10 ml) do líquido ou 30 gotas, 2 vezes ao dia, ou a critério médico. Crianças acima de 12 anos: 1 colher das de chá (5 ml) do líquido ou 20 gotas, 2 vezes ao dia, ou a critério médico. Crianças menores e lactentes: 6 gotas até 2 vezes ao dia, ou a critério médico. - Superdosagem: a ingestão acidental de grandes doses pode ser fatal, especialmente em crianças. O essencial é o tratamento imediato com indução do vômito com xarope de ipeca e lavagem intestinal com bicarbonato de sódio se o paciente estiver comatoso ou tendo convulsões. Prevenção Anemia ferropriva: http://www.sbp.com.br/img/documentos/doc_anemia_carencial_ferropriva.pdf Tratamento com Ferro Endovenoso

Miíase Primária Furunculóide (Berne)

ETIOLOGIA DA MIÍASE Miíase Primária Furunculóide ou Berne Causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana. Miíase Secundária Causada por larvas de Callitroga macelaria e espécies do gênero Lucília. TRATAMENTO DA MIÍASE No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na Miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200 mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35 kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça. Tratamento O tratamento consiste na retirada mecânica da larva, que pode ser conseguida através da expressão da lesão e pinçamento da mesma, o que pode ser difícil de se consegui

Linfoma Hodgkin x Não Hodgkin

Linfoma de Hodgkin versus linfoma não Hodgkin: qual é a diferença? O termo linfoma designa um conjunto de doenças linfoproliferativas malignas que apresentam significativa heterogeneidade clínica e biológica. Todos os linfomas originam-se nas células do sistema linfoide: os linfócitos e seus precursores. Qualquer uma das subpopulações de linfócitos (linfócitos B, T ou NK), em seus diferentes estágios de maturação, pode sofrer transformação maligna. Cada subtipo de linfoma, geralmente, mimetiza um estágio específico da diferenciação linfocitária, em termos de características morfológicas, imunofenotípicas e genéticas, sendo essas características os pilares que sustentam o diagnóstico e a classificação dos mais de cinquenta diferentes subtipos de linfomas reconhecidos atualmente. O linfoma compreende tanto os linfomas de Hodgkin quanto os linfomas não Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é responsável por 12% dos casos de linfoma, sendo caracterizado pela presença de células grandes e facilm

Lombalgia

(Achados clínicos Lombalgia inespecífica é um diagnóstico de exclusão, quando não se encontram alterações morfopatológicas relacionadas à origem da dor pela história clínica, exame físico, exames de imagem ou injeções lombares. Pela história clínica e pelo exame físico, ambos detalhados, devem-se procurar sinais sugestivos da presença de uma doença ou fatores de risco para quadros de maior importância. Nesses casos, é fundamental aprofundar a investigação com exames complementares, até que se identifique ou se exclua a lesão, definindo-se a Lombalgia como inespecífica. Existem sinais de alerta (red flags) indicadores de patologia espinal grave, dentre eles: dor torácica, febre e perda ponderal, disfunção intestinal ou vesical, história de carcinoma, doença sistêmica, déficit neurológico progressivo, distúrbio na marcha e anestesia em sela. História de trauma, câncer, doença sistêmica ou infecção ou achado de comprometimento neurológico significativo podem indicar patologia grave na

Dor Joelho

O joelho é uma das maiores articulações do corpo humano e também uma das que mais sofre lesões. Essa articulação é formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia, patela, ligamentos, meniscos e tendões de músculos que o cruzam. O joelho pode ser lesionado de várias formas por ser muito vulnerável ao trauma direto (pancadas) ou indireto (entorse), além de ser lesionado principalmente pelo excesso de uso ou uso inadequado (regiões condrais e tendíneas são as mais acometidas). Nos Estados Unidos e Canadá mais de 4 milhões de pessoas necessitam, anualmente, de tratamento médico para as patologias do joelho. As lesões no joelho são muito comuns no meio esportivo. Atletas das modalidades que possuem corridas e/ou saltos, geralmente se queixam de dores em algum estágio de suas vidas competitivas, muitas vezes tendo que abandonar o esporte. Os atletas recreativos ou mesmo praticantes de academias, também são acometidos a estas lesões. Praticamente todas as estruturas d

Avaliação do Desenvolvimento

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)

Caso Típico: Crise vertiginosa súbita, algumas vezes severa, de curta duração, com desaparecimento completo do sintoma em menos de 45 segundos. Essa crise vertiginosa é sempre desencadeada por uma mudança de posição da cabeça do paciente. Movimentos tipicamente desencadeantes são: deitar; levantar da cama; virar de lado quando deitado; movimentar a cabeça para olhar para cima. O quadro tende a persistir por semanas a meses e, ocasionalmente, por anos. O diagnóstico da VPPB é sempre confirmado pela realização da clássica manobra de Dix-Hallpike, que, nesses pacientes, irá desencadear um nistagmo evidente, com latência e de curta duração. Fisiopatologia História Típica ou Clínica Típica Relato de episódios de tontura giratória à mudança de posição da cabeça, ao deitar-se para um lado ou para os dois lados, ao levantar-se ou ao olhar para cima, com ou sem náuseas e vômitos. No intervalo entre as crises pode ocorrer uma instabilidade intermitente ou outros tipos de tontura em diferent

nosologia Doença de Ménière

Critérios diagnósticos ( Academia Americana de Otolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço) Duas ou mais crises de vertigem rotatória com duração mínima de 20 minutos Diminuição da audição registrada pela audiometria Zumbido ou pressão no ouvido. Diagnósticos Diferenciais Vertigem Paroxística Benigna Síndrome de Ménière causas: Doenças metabólica (lactose?) Uma das maneiras de controle é a dieta alimentar feita por um nutricionista. Também a redução ou supressão do sal, que tende a reter agua, aumentando assim o liquido no endolinfa. Foi esta a orientação do meu otorrino, que suspeitou da doença logo a principio. Tratamento: Dieta restritiva de: Sal Doce Creme de Leite com coco Coca cola Chocolate

Tratamento Monilíase Oral

Apresentações Clínicas: Pseudo membranosa (Placas esbranquiçadas - Fig.1) ou Eritomatosa (Fig.2) Diagnósticos diferenciais: Estomatite herpética; Herpangina Sintomas: Tratamento: Nistatina 100.000 UI (Susp. Oral) ............................................ 1 frasco ....Em Prematuros: Dar 1 ml de 6/6 h de 10 a 14 dias; ....Em Lactentes: . Dar 2 ml de 6/6h de 10 a 14 dias; ... Em Crianças: ... Dar 3 ml de 6/6h de 10 a 14 dias. Medidas analgésicas: Bismu jet ............................................................................ 1 frasco ..... Aplicar 1 a 2 gotas de 3 a 6x/dia

Nosologia Herpangina

Infecção causada pelo Coxsackie virus Aspecto da Lesão: Vesículas na região do palato mole e amígdalas, seguidas por múltiplas úlceras dolorosas. Sintomas: febre, mal-estar e faringite.  Tratamento: Medidas sintomáticas